Mais uma que vem da Bélgica, com nome de rico, uma bela garrafa e toda a pompa de ter seu furico tampado com uma rolha. Abrindo a criança encontramos uma legítima belgian dubbel, estilo que já tem a minha simpatia há muito tempo.
É boa?
Bem boa.
Por quê?
Cerveja bem perfumada, com uma mistura de madeira, guaraná e baunilha de virar os zóinho. Não costumo identificar tanta coisa, mas esse festival de aromas é um dos atrativos do estilo.
No sabor ela já é um pouco mais suave do que o esperado, com malte torrado/caramelo e álcool mediano. É uma cerveja mais adocicada, com um amargor leve que vai se acumulando de um jeito agradável.
Vale a pena?
Vale sim. Mas é uma dubbel dos truta.
Assim como as outras garrafas de 750ml, o preço mais elevado (R$ 45) sugere que você tenha alguém pra dividir a conta, te acompanhar nos 7,5% de álcool e dizer que considera pra caralho. Eu bebi sozinho e ainda sim acho que o custo benefício foi bom.
Quanto à cerveja, é um respeitável exemplar do estilo. Bem carbonatada e levemente encorpada, vale dar aquela cheirada caprichada, quase maradonística, e aproveitar todas as qualidades dessa belezinha.
Enfim, dubbel é sempre legal. Principalmente em uma taça mais aberta.