Com toda a esquisitice dos nobres, essa donzela belga chega para ocupar o lugar de nome mais pomposo já postado por aqui. E como muitas mulheres burguesas, é complexa, gostosa e um tanto azeda.
É boa?
Ótima, mas depende. Mais de você do que dela.
Por quê?
O estilo já está longe de ser uma unanimidade cervejeira, principalmente pelo jeitão mais azedo. Não é todo mundo que encara uma flanders red ale (sour ale), muita gente critica e tem gente que ama.
É uma cerveja com aroma que lembra muito vinho do porto, sensação que também continua no sabor, com algo de madeira. Bem ácida e seca, parece mais um frizante do que uma cerveja. Mesmo assim ainda se percebe o malte mais adocicado e pouca coisa de álcool (6,2%).
Vale a pena?
Eu gosto, mas não sou eu quem vai arriscar perder amigos!
Se você já se dá bem com o estilo ou está querendo provar a inusitada sensação de beber cerveja fazendo careta, vai se divertir muito com ela. Caso contrário, divida a cerveja e a culpa com alguém.
É uma cerveja bem gostosa e complexa, que fica jogando sensações diferentes o tempo todo, brincando entre amargo, azedo e adocicado.
No conjunto, me agradou muito. Em parte por ser uma cerveja espetacular, mas também porque sou fã de rótulos excêntricos.
Por umas 25 Dilmas (R$/330ml) você pode conquistar essa donzela.
Hum………admito que nunca provei uma mulher burguesa e tão pouco essa cerveja UAHUAHAUAHUAH
Ficarei apenas com a cerveja tá?
òtimo post. bjinho!!!
Alessandra
@cervejaesmalte