Mais uma lata da cerveja holandesa que não brinca em serviço, abusando do álcool e dos nomes pomposos na hora de descrever suas criações. Mesmo com o rótulo simpático e o delicioso barulhinho da abertura do lacre, a diversão não foi muito longe. Vamos aos fatos
É boa?
Não achei.
Por quê?
O álcool, tão lindo, necessário e apaixonante, aqui passa do ponto. Seus 12% gritam no conjunto, no equilíbrio e no aroma. Do lúpulo/amargor não se percebe muita coisa e o que sobra é uma cerveja bem doce e enjoativa, sendo o malte a única coisa que consegue seu espaço para aparecer.
É uma cerveja que esquenta, pelo menos! Desce queimando que é uma beleza.
Vale a pena?
Não me convence.
Mesmo estando dentro do estilo proposto, essa malt liquor é bem exagerada pro meu gosto para cervejas. O jeitão de perfume acaba tornando os trabalhos mais difíceis, ficando complicado aproveitar a cerveja até o fim.
Como tudo na vida, há quem goste. Mas se cervejas doces e extremamente alcóolicas não forem a sua praia, melhor não arriscar.
Quanto ao valor, gira na casa dos R$ 10 (500ml).
Se quiser ver a outra Oranjeboom analisada, é só clicar aqui!