Olha o nome pomposo da criança! Uma belgian dark strong ale com uma taça sensacional e muitas particularidades pra descrever. Mais uma belga conquistada com todo o requinte que só a nossa ogrice pode oferecer.
É boa?
Surpreendente.
Por quê
O esperado estalar da tampinha trouxe o cheiro característico do estilo, mais adocicado e queimado, com a pancada anunciada dos 11% de álcool. Lembrou vinho do porto.
No sabor ela traz bastante do álcool e também do malte, que é um samba do criolo doido entre doce e torrado. O amargor vem mais leve, intensificando a cada gole.
Outra característica bacana dela é uma leve acidez, que deixa a brincadeira bem interessante e ainda mais próxima do vinho.
Vale a pena?
Bastante, pequeno gafanhoto.
Bem equilibrada, é daquelas cervejas pra dar uma chacoalhada no seu paladar, trazendo novos sabores até mesmo pra quem conhece o estilo.
E, ao contrário do que sugere o nome metido a besta, é uma cerveja acessível. Nessa versão kids (330 ml) eu paguei R$ 19. Também tem a versão para dividir com os amiguinhos ou bancar o alcoólatra (750 ml), que tá girando na casa das 45/50 Dilmas.
É um belo custo-benefício.