Essa é pra você, amigo adepto do Alzheimer Etílico. Mais uma cerveja brasileira pra perder alguns neurônios, esquecer os problemas e se deliciar com muito lúpulo.
É boa?
Pelo que eu lembro, sim!
Por quê?
Junte uma imperial IPA com a falta de bom senso alcoólico e você tem a receita dessa paulada na cabeça. No pular da tampinha seus 9% de ABV e o lúpulo mais cítrico já começam uma acirrada briga pra ver quem vai te derrubar primeiro.
Com muita espuma, ela traz também uma quantidade boa de malte, só pra encorpar um pouco a brincadeira e esfriar os ânimos. Mas no sabor o jeito é mesmo fazer uma careta a cada gole, num conjunto forte, pesado e delicioso.
Vale a pena?
Só pra quem sabe brincar.
Essa é pra quem não tem medo de acordar no dia seguinte se perguntando putaquepariu-onde-eu-tô-cadê-minha-carteira-como-eu-cheguei-em-casa.
Mentira. A gente não é desses. Não mais.
A Amnésia é uma cerveja indicada pra quem tem mais quilometragem de copo, porque junta na mesma cerveja um amargor mais forte e presença elevada de álcool. Aqui ela agradou muito, mas não sou eu quem vai dizer se você aguenta o tranco ou não.
Tá com medinho ou vai aceitar o desafio? Na faixa de R$ 15 (300 ml).