Uma estilosa garrafa nacional, estampando em seu visual fosco duas medalhas pomposas junto ao suposto capitão, que parece mais uma simpática vovó. Então vamos nós pra mais uma amber lager.
É boa?
Faz o arroz com feijão.
Por quê?
Cerveja mais adocicada, com boa presença do malte e amargor suave até demais para o estilo. O cheiro é meio azedinho, mas no resto do conjunto até que ela vai bem.
Com corpo médio, textura mais aguada e um final quase seco, é uma breja que desce melhor se estiver mais gelada. Não tem muitos destaques, mas também não compromete.
A graduação alcoólica está no primário, com seus 5,3%.
Vale a pena?
Eu esperava um pouco mais.
É uma boa cerveja, mata aquela sede do fim de tarde e dá com o membro fálico na face das cervejas convencionais, mas não o suficiente pra conquistar meu coração.
Recomento muito a experiência (da cerveja, não do membro fálico), principalmente pra quem começa agora a se aventurar nesse mundo sem volta de explorar cervejas. Mas, se você é um cervejeiro true, um cervejeiro do gueto, um cervejeiro raiz, pode acabar fazendo aquela cara de “Nhé”.
A ampola de 600 ml custa entre R$ 9/12.