A Mikkeller é uma cervejaria dinamarquesa que curte uns rótulo loco, umas parcerias estranhas e muita cerveja colaborativa. Essa, por exemplo, foi feita pra comemorar o aniversário de um estúdio de tatuagem, com direito a dois rótulos diferentes criados pelos rabiscadores de corpo alheio. Como essa cerveja veio parar nas terras tupiniquins eu não sei, mas a gente bebe mesmo assim.
É boa?
A pura tradição dinamarquesa.
Por quê?
Mais uma garrafa exalando amor e amargor, dessa vez com uma pegada mais cítrica. No sabor ela vem encorpada, cheia de gostosura e muito malte, adocicada na medida pra equilibrar o lúpulo persistente do final.
Essencialmente é uma cerveja amarga, com final mais seco e baixa carbonatação. Cerveja forte, com 9% de delícia etílica. Mas não chega a amarrar o paladar.
Vale a pena?
Mais ou menos. Culpa do preço.
Apesar de ser uma Imperial IPA, tem um conjunto muito bom. É equilibrada e relativamente fácil de beber.
Não tem nenhuma característica super mega boga que faça ter vontade de comprar de novo, mas os R$ 25 até que são satisfatórios na experiência desses 330 ml.