Bem amigos da cerveja, vamos nós começar a semana de leve, com uma pilsner austríaca feita nos melhores moldes da escola alemã. A mais pura tradição pra mostrar pra gente como se faz uma boa cerveja.
É boa?
Foi me convencendo.
Por quê?
Um dos grandes riscos da cerveja artesanal/especial/premium é começar a exigir das cervejas o que não é característico do estilo dela. E pra não gongar belezinhas como essa é preciso entender a proposta. No caso, ser uma cerveja levem, saborosa e refrescante.
Eu tava indo por esse caminho torto, achando ela sem graça. Mas, depois de me recolher à insignificância que me é cabida, comecei a aproveitar.
A cerveja tem um aroma que só dá pra definir como “cheiro de pilsen boa”. Aquela pegada de lúpulo e fermentação que a gente não sabe bem definir se é agradável ou fedido, mas que a gente ama.
No paladar, um corpo mais suave, com sabor leve do malte e um amargor mais intenso que as brazucas. É uma cerveja bem refrescante, um pouco seca no final. O álcool quase batido (5,1%).
Vale a pena?
Vale experimentar.
Se for do time da matemática vai bradar por aí que uma pilsen não pode custar R$ 15 (330 ml). Se você for dos cervejeiros apaixonados pela escola alemã, vai ficar de mimimi que “isso sim é cerveja de verdade”.
Eu vou me limitar a dizer que é boa. Então vai lá e prova! 😉