A Heineken resolveu dar seus palpites e bancar o cacique em terras tupiniquins, tomando conta da boa e velha Xingu. Como resultado disso surgiram novas versões da então pretinha querida dos brasileiros, e essa é uma delas. E já que hoje tem Beer4Fun Na Lata, sobrou pra mim o programa de índio de provar ela duas vezes. Bate os tambor aê!
É boa?
Inexplicavelmente meia-boca.
Por quê?
Não me leve a mal, não é uma cerveja ruim. O problema mesmo é a falta de atrativos.
O aroma já vem meio apagado, típico da patota das premium american lager, trazendo nada mais do que um pouco da fermentação. Passando para o sabor, ela vem um pouco doce, com a leve sensação do álcool (5,4%) e corpo bem suave, meio aguada.
O amarguinho dela até que começa maroto e agradável, mas o final do gole é um pouco azedo, deixando um retrogosto estranho na boca e estragando o pouco do lado refrescante que ela tinha.
Vale a pena?
Força a barra.
A gente até curte, abraça e chora junto com algumas cervejas mais simples, defendendo até essas que possuem cereais não maltados, mas assim também num dá. Tudo porque seus inaceitáveis R$ 3,60 (330 ml) não fazem o menor sentido pra mesma cervejaria que produz a nossa amada verdinha-puro-malte por R$ 2,70.
Se alguém me justificar essa conta eu volto a tomar. Por enquanto, não.
Mas segura as ponta aê que logo mais tem opinião pior!